Ouço aquele barulho e fico aterrorizada. Chego num cantinho da janela da minha sala, luzes apagadas, e espio a janela do prédio ao lado. Um homem desfere golpes no ar. Sua silhueta macabra lembra a sombra do Nosferatu. Seu braço pesado, que deve segurar um machadinho ensanguentado, despenca, bate com força, e o barulho escorre sinistro pelo ar.
O som é até discreto. Noutras noites, eu ficava vigiando o matagal do morro aqui atrás. Lá no alto, escondidos, moram os índios do mato. De dia, eles costumam descer o morro sorrateiramente para cumprir seus afazeres. Muito suspeito. À noite, só podia, estariam ceifando o mato. Construiriam um barraco camuflado.
Hoje descubro meu engano. O barulho vem do prédio ao lado. Ninguém percebe, só eu, que ali mora um maníaco açougueiro. Ele arrasta corpos até sua cozinha e – valha-me Deus! – os esquarteja.
Sart
Quem haveria de imaginar que por trás de uma doce e meiga Rafaela habita a persona de Jack, o Estripador. Sinistro!!!
ResponderExcluiruhuuuuu!
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